Dificilmente nossos colaboradores se abrem conosco, mas pesquisas recentes atestaram que 8 em cada 10 deles não sabe gerir sua renda. Desses 8, metade está tendo a pressão financeira como fator de baixa de desempenho.
Quase metade de sua empresa, portanto, está jogando para cima suas métricas de custo, através de absenteísmo, rotatividade e falta de engajamento.
Nesse texto, nos dedicamos a explicar algumas ações simples e práticas que você pode aplicar hoje para mudar este cenário.
1- Fomentar conteúdos internos
Felizmente, temos cada vez mais influenciadores digitais de educação financeira.
Contudo, precisamos tomar muito cuidado para não indicarmos canais de Youtube ou blogs de pessoas com finalidade de vender produtos e fomentar estilos de vida incompatíveis com a renda de seus colaboradores.
Nesse sentido, recomendamos quatros canais que podem promover sem medo:
- Nathalia Arcuri
- Thiago Nigro
- Caio Carneiro
- Rafael Seabra
Cada um dos destes nomes compartilha práticas de gestão de finanças pessoais saudáveis e sem finalidades distorcidas.
2- Reconhecer aqueles que já são exemplos
O segundo passo é entender que pessoas que estão efetivamente consumindo tais conteúdos ou já possuem hábito financeiros saudáveis.
Insista para que esse (ou esses) colaboradores realizem pequenos bate papos interno compartilhando suas experiências e resultados.
Isto irá desmistificar para os demais o processo de educação financeira.
3- Negocie descontos com comércios da região
Fazer o salário de seus colaboradores render mais pode ser feito através de algo mais profissionalizado ou menos. A opção mais efetiva são clubes de benefícios que os oferece descontos em diversos produtos e serviços. Contudo, uma opção sem custos para dar o pontapé inicial pode ser negociar descontos com comércios locais.
A adesão desses estabelecimentos tende a ser bastante alta e todo mundo ganha.
4- Promova uma conscientização no assunto de crédito
A educação financeira tem um “lado sexy” e outro que todos jogam para debaixo do tapete.
O “lado sexy” diz respeito a investimentos – seja de renda fixa ou variável. Neste lado, reside o sonho do enriquecimento.
Contudo, o lado de como tomamos crédito pode ser ainda mais importante. Não queremos ver nossos colaboradores endividados, mas opções mais saudáveis pode justamente a ajudá-los em 3 principais casos:
1- Limpar o nome ou trocar uma dívida de juro alto por outro de juro baixo: para se ter uma ideia é possível reduzir juros anuais de 250% para 20%. Isso ajuda a não entrar em um ciclo de dívidas impagáveis.
2- Investir na carreira: com crédito saudável, é possível fazer, por exemplo, uma pós-graduação e ter um ótimo retorno futuro.
3- Investir no bem-estar: viajar ou reformar a casa com responsabilidade pode gerar satisfação que se reflete em produtividade.
Conclusão:
Em síntese, seu papel na gestão de pessoas da sua empresa pode ir muito além dos números e ainda assim melhorar suas métricas.
O bem-estar financeiro reduz custos e melhora resultados do ativo que provavelmente é o maior investimento de sua empresa hoje: o capital humano.
Este texto foi escrito em conjunto pelo time do Apponte.me e da Creditas (Credito foi adquirida), uma empresa que oferece educação financeira e crédito saudável sem qualquer custo para as empresas.