O relógio de ponto é um instrumento fundamental para que as empresas possam controlar a frequência de seus funcionários, suas horas extras e atrasos. É também uma ferramenta indispensável, pois ajuda na proteção e nas relações justas entre empregadores e empregados, combatendo explorações e fraudes.
Mas este objeto, obrigatório para as empresas com mais de 10 colaboradores, também possui algumas curiosidades que vale a pena você conhecer. Fique atento a 5 curiosidades que você provavelmente não sabia sobre o relógio de ponto!
1 – A marcação de ponto surgiu na época de Napoleão
Durante o governo de Napoleão, na França, surgiram algumas leis para regulamentar as relações entre empregado e trabalhador. Uma delas criou um cartão para o trabalhador – um papel que misturava características de uma Carteira de Trabalho com a folha de ponto – a fim de registrar legalmente o trabalhador e comprovar a sua relação de trabalho com determinado agente empregador, preenchida por um funcionário nas empresas que tinha apenas esta função.
2 – Os relógios de ponto criaram a IBM (pois é)
Em 1888, o joalheiro dos Estados Unidos Willard Le Grand Bundy criou o relógio mecânico de ponto e o equipamento eficiente substituiu o profissional preenchedor de folha de ponto, que atuava nas empresas até então.
A ideia do americano ganhou força, e ele se associou ao irmão para criar uma empresa de relógios de ponto chamada Bundy Manufacturing Company. Anos depois, o negócio ganhou corpo com o desenvolvimento de outros equipamentos (futuramente computadores), dando origem à IBM.
3 – No Brasil, o relógio-ponto chegou na década de 1930
Por mais que o relógio de ponto já fosse uma realidade nos Estados Unidos e em boa parte dos países da Europa, no Brasil ele só chegou por volta da década de 1930, no Governo de Getúlio Vargas, que assinou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Estas leis determinaram que a marcação de ponto poderia ser feita de forma mecânica ou manual.
4 – O controle eletrônico do ponto é muito mais recente
Como dito no item anterior, quando a CLT foi criada, os trabalhadores podiam marcar seu ponto de duas formas: manual ou mecânica.
Mas e o ponto eletrônico? A lei brasileira reconheceu esse sistema em 1989, e os relógios da época marcavam o ponto em papel – e alguns relógios ainda funcionam desta forma até os dias de hoje. Nessa época começaram a utilizar cartões/crachás com código de barras, porém esta tecnologia perdeu muita força a partir de 2009 com a portaria 1510 que exigia equipamentos com leitor biométrico.
5 – Com o ponto eletrônico, o risco de fraudes tende a zero
O desenvolvimento tecnológico da marcação de pontos permitiu acabar com um dos principais problemas dos relógios de ponto: as fraudes.
Essas fraudes eram cometidas tanto por empregados quanto por empregadores.
Agora, apenas o funcionário pode realizar a marcação de seu ponto.
Ele pode usar a digital ou um relógio de ponto moderno.
Esse relógio utiliza a foto do colaborador para gerar auditorias futuras, como o Apponte.me.