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Design Thinking no RH, é possível?

Pensar fora da caixa tem sido um dos maiores desafios durante o processo de inovação das empresas no geral. Nos Recursos Humanos, então, trata-se de uma busca constante por novas estratégias eficientes para atingir as pessoas – mais diretamente, os colaboradores.

Em meio a essa constante inovação surge um novo conceito: o Design Thinking. E não é a toa que este termo tem se popularizado entre as maiores empresas do mundo todo! Diversos negócios apontaram melhorias a partir das ações elaboradas com o Design Thinking. Conheça um pouco mais sobre o DT e como ele pode auxiliá-lo no RH da sua empresa neste artigo.

Definindo o conceito

De forma literal, o Design Thinking significa “pensamento do design”. Na prática, é pensar como um designer. Quando um designer cria um produto ou um serviço, além de pensar na estética do mesmo, ele tem como objetivo promover bem-estar às pessoas. O foco deve estar na experiência do consumidor na busca por respostas aos seus problemas, não somente em uma embalagem bonita.

O Design Thinking é, portanto, um processo de pensamento criativo que permite a organização de ideias que levam a decisões para aprimorar situações. O método consiste em diversas dinâmicas realizadas por uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas, propondo soluções inovadoras que sejam eficientes para todos os envolvidos. Essa dinâmica segue, basicamente, quatro etapas:

Design Thinking no RH

1. Imersão (conhecimento do contexto do problema visto de diversos ângulos);
2. Análise (análise das informações obtidas);
3. Ideação (construção de ideias e soluções inovadoras com base nas etapas anteriores);
4. Prototipagem (aplicação prática das ideias sugeridas).

 

Esse processo todo é norteado por conceitos como colaboração mútua, empatia, receptividade e otimismo. Conceitos, estes, muito apropriados para o RH.

Por que Design Thinking no RH?

Muitas vezes, o setor de RH é visto como uma série de processos lineares e burocráticos; no entanto, na verdade, é o contrário. De fato, por lidar com pessoas, é importante que o RH esteja sempre aberto a novas estratégias para melhorar processos e serviços que o setor oferece de maneira criativa e prática. Assim, o objetivo é solucionar as demandas do público interno e externo a partir dos seus feedbacks.

Por meio do Design Thinking, é possível propor novos planos de ação para a melhoria da comunicação interna, do engajamento, do turn-over e das horas extras, por exemplo. Entre os resultados que podem ser alcançados estão o aumento da qualidade dos produtos e serviços, a melhora na produtividade, maior empatia entre os colaboradores e a otimização dos processos internos.

Como fazer o Design Thinking funcionar no meu RH

Para que a implantação desse novo processo tenha sucesso, é preciso que a empresa toda esteja envolvida e engajada – desde os colaboradores até os diretores. Além disso, é a colaboração de todos que ajudará a superar antigas estruturas e dar espaço a novas. Portanto, é o profissional de RH o responsável pelo desenvolvimento dessa metodologia. Com isso, ele será capaz de unir todos os dados e iniciar as etapas de criação do Design Thinking, utilizando diversas ferramentas de acordo com o tipo de corporação.

 

Um jeito de começar é aplicando um protótipo do projeto na empresa com um público pequeno e fora do planejamento estratégico do RH, onde são analisados possíveis erros, ajustes e melhorias. É uma ótima alternativa para aplicar os excelentes métodos do Design Thinking sem medo de arriscar.

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