Você é profissional de RH e está buscando formas de melhorar sua gestão e conseguir o melhor dos colaboradores com Design Thinking?
Faaaala galera, beleza?
Hoje vamos tratar de uma abordagem que vai ajudar você nessa tarefa: o Design Thinking!
A aplicação do design thinking no RH vem ganhando espaço nas organizações e contribuindo para provocar modificações profundas na gestão de recursos humanos. Utilizado inicialmente no desenvolvimento de produtos, serviços e modelos de negócio, hoje o design thinking pode ser aplicado a todos os setores de uma empresa.
Então continue lendo!
Segundo levantamento da KPMG, uma das líderes globais em prestação de serviços de auditoria e assessoria, realizado em 2019, 49% dos líderes de RH do mundo já aplicam o design thinking em suas rotinas na gestão de recursos humanos.
Vale ressaltar que a capacidade de inovação é um dos fatores mais importantes para empresas que desejam a manutenção da relevância e competitividade no mercado. Assim, o design thinking é uma ferramenta poderosa e aliada de seus resultados. Quem quer ir mais longe, precisa “pensar como um designer”.
Quer entender melhor como aplicar o design thinking no RH pode contribuir com a sua gestão e como começar a aplicá-lo?
O que é design thinking?
O design thinking é uma abordagem, originada no design e adaptada aos negócios, que tem como base criar inovações e gerar ideias a partir do maior número de perspectivas possíveis, para desenvolver soluções de problemas colocando as pessoas no centro.
É um processo criativo e colaborativo que permite traçar uma solução mais completa para problemas.
Embora o design thinking tenha ganhado maior espaço nas empresas nos últimos anos, a metodologia é antiga, tendo origem na importante Escola de Design Bauhaus, em 1919. A partir da década de 1970, surgem publicações que começam a tratar da abordagem nas organizações. É apenas na década de 1990, porém, que o termo design thinking é cunhado.
Desde então o design thinking é utilizado por algumas das principais companhias do mundo em seus processos criativos e de inovação, tendo seu uso ampliado a quase todas as áreas de um negócio, inclusive o recursos humanos.
Um dos grandes motivos para que a metodologia criativa que utiliza técnicas e modos de pensar dos designers ganhe espaço nas companhias e seja um sucesso é o seu foco na experiência humana. Vale lembrar que nas últimas décadas já acompanhávamos um movimento que tirava o foco de processos, serviços e produtos e colocava nas pessoas.
Um dos principais objetivos do marketing hoje, por exemplo, é oferecer experiências de consumo que satisfaçam e fidelizem os clientes. Isso significa que não basta oferecer produtos de qualidade com valores atraentes, mas garantir que cada etapa da jornada de compra seja incrível, o que só é possível com soluções desenhadas para pessoas.
Segundo Tim Brown, CEO da IDEO, organização responsável pela popularização da metodologia, o design thinking pode ser resumido como:
“Uma abordagem de inovação centrada no ser humano que utiliza o kit de ferramentas do design para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades tecnológicas e os requisitos para o sucesso dos negócios”
Assim, como podemos perceber, o design thinking utiliza a tecnologia e recursos disponíveis para criar produtos, serviços, processos, estratégias e soluções com o objetivo de melhorar a experiência humana.
E é por ter a capacidade de entender e melhorar a experiência humana que ele é uma ferramenta muito útil para o RH.
O design thinking no RH
Como o design thinking busca aprimorar a experiência humana, nada mais lógico do que aplicá-lo também à gestão de recursos humanos. Reter e desenvolver talentos são alguns dos maiores desafios da área na atualidade.
A ascensão das gerações Y e Z ao mercado de trabalho vêm exigindo das organizações novas práticas para tornar o trabalho atrativo desses novos profissionais, bem como para extrair o máximo potencial desses.
As empresas e práticas de gestão não podem, e nem devem, ser imutáveis. É preciso que elas estejam alinhadas há seu tempo, caso contrário, correm o risco de serem atropeladas pela concorrência e tornarem-se irrelevantes. Nesse contexto, a inovação emerge como valor fundamental. E inovação nada mais é do que gerar valor – para o cliente, empresa, colaboradores e pessoas.
O repensar das práticas e processos do RH, aplicando mudanças que aprimorem a jornada dos colaboradores junto à organização, tem no design thinking uma poderosa ferramenta. A metodologia colaborativa, criativa e centrada em pessoas apresenta resultados positivos nesse sentido. Ela permite ouvir os problemas reais, encontrar soluções efetivas e engajar pessoas no processo de mudança.
Para você também fazer parte desse grupo e utilizar a metodologia visando repensar a sua gestão de recursos humanos, confira abaixo as etapas para aplicar o design thinking no RH.
Etapas do design thinking no RH
Empatia e Imersão:
Antes de tudo é fundamental que o líder de RH conheça e entenda o contexto do problema a partir do olhar do público que é atingido pelo mesmo. Assim, a empatia surge como valor fundamental no design thinking.
Analisar um problema por diferentes pontos, compreendendo as necessidades das pessoas, contribui no desenvolvimento de soluções assertivas que possibilitem promover o bem estar e a qualidade de vida no trabalho, sem perder de vista a estratégia do negócio.
Tenha uma sala da criatividade, ou espaços onde os colaboradores da empresa possam se expressar livremente, em sua diversidade, e estimule isso.
Análise:
Após identificar os problemas, é o momento de levantar dados e informações para analisar o quadro com mais assertividade. A análise deve usar indicadores diretamente relacionados ao que se pretende resolver.
Mergulhe em pesquisas e benchmarking, procurando identificar pontos fortes e aqueles em que é possível aplicar melhorias.
Ideação:
Essa é a etapa do brainstorming e deve contar com a colaboração dos envolvidos no levantamento de possíveis soluções para o problema apresentado. É importante o envolvimento de todos, bem como proporcionar abertura para a discussão de ideias.
Os melhores sugestões separam-se para que a equipe as coloque em prática, sendo necessário idealizar ações que concretizem essas ideias. O envolvimento de gestores, líderes e equipes para que haja engajamento nas mudanças em vistas e assim evitar que todo o trabalho seja inócuo.
Prototipar:
Após entender o problema, analisar e idear, chega o momento de materializar a solução. Ou seja, é hora de colocar as ideias em prática para observar como as pessoas reagem e quais são os efeitos na solução do problema alvo.
Além disso, o protótipo permite realizar testes e, assim, avaliar se a solução atende às necessidades e expectativas. Caso contrário, é necessário voltar à etapa de ideação, buscando outras possíveis saídas.
Testar:
Na etapa de teste o feedback é fundamental. Não fique preso apenas em análises de números e processos. Lembre-se que o design thinking coloca as pessoas no centro, sendo fundamental que o profissional de RH escute aqueles que utilizam a solução proposta no seu dia a dia.
Esse é um processo colaborativo. Não à toa, a metodologia é apontada como essencial para as organizações do futuro, uma vez que as empresas tendem a ser mais horizontalizadas.
A tecnologia como aliada da melhora no RH
Como uma prática que impulsiona a inovação, o design thinking no RH, naturalmente, não poderia deixar de utilizar a tecnologia em seu favor.
Seja para a identificação de problemas, realização de análises ou até mesmo como uma possível solução, a tecnologia oferece ferramentas que permitem alcançar resultados melhores e mais precisos no processo.
Por exemplo, o controle de ponto é um processo que, sem dúvida, colhe inúmeros benefícios da aplicação de soluções tecnológicas. Por outro lado, o controle manual, ainda utilizado por inúmeras empresas, prejudica a produtividade do RH e, além disso, é suscetível a fraudes.
Nesse sentido, o Relógio de Ponto Digital da Aponte.me é uma solução inovadora que proporciona uma gestão mais eficiente e segura do controle de ponto. O funcionário registra o ponto via celular, o que evita fraudes. Além disso, o app com design intuitivo gerencia toda a operação, atendendo os principais desafios do RH no controle de entrada e saída de funcionários.
Com isso, a gestão de RH de sua empresa pode ir além de um departamento burocrático, atuando de forma estratégica e inovadora para alcançar um ambiente de trabalho produtivo, motivado, engajado e propício para o desenvolvimento e retenção de talentos.
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