Algumas coisas no ambiente de trabalho vão além das questões financeiras. Por isso, é importante que gestores e profissionais de RH saibam tudo sobre salário emocional, trazendo uma maior satisfação à toda equipe da sua empresa.
Com a atual configuração de mercado, as cifras a serem pagas todo mês ainda continuam valendo. Contudo, um plano de carreira, bom ambiente de trabalho, reconhecimento e um sentimento de pertencimento ao negócio tornaram-se tão importantes quanto.
E, pensando nisso, trazemos esse artigo completo para que você saiba tudo sobre salário emocional.
O que é salário emocional?
Como o nome indica, trata-se de algo imaterial, que mexe com as emoções dos colaboradores no ambiente de trabalho. É oferecer um ‘capital’ que está ligado ao incentivo, à uma comunicação efetiva, algo que posicione o profissional no centro da empresa.
Basicamente, estamos falando em oferecer as melhores oportunidades para a equipe. Por exemplo, priorizar a saúde mental e física dos colaboradores, através de dinâmicas, incentivos e, muito claramente, elogios, sendo uma forma de oferecer um bom salário emocional.
Perceba: nada disso consta nas leis que regulamentam o trabalho. Contudo, esse não é o papel da burocracia, mas sim de gestores estrategistas, que acompanham a evolução do mercado, além de profissionais de RH inovadores.
Quais as vantagens do salário emocional?
Consequentemente, geram-se inúmeros benefícios às empresas que adotam esse tipo de ferramenta nas suas rotinas produtivas. Entre eles, podemos destacar:
– Retêm-se os melhores talentos e diminui o turnover (rotatividade de funcionários), indispensável para o entrosamento de uma equipe;
– Alcançam-se as metas de forma mais rápida e objetiva;
– A comunicação melhora e lacunas – como o distanciamento entre cargos – são preenchidas com foco nos colaboradores;
– Consequentemente, quanto mais próximo o nível hierárquico na comunicação, mais respeito os colaboradores têm com seus líderes;
– A empresa passa uma imagem positiva perante a sociedade, mostrando que se preocupa com sua equipe e engajando mais pessoas a quererem trabalhar neste ambiente.
Além de tudo isso, o salário emocional visa impactar na saúde mental dos funcionários, unindo a equipe e trazendo todos os fatores agregados que a satisfação, neurologicamente, traz para uma pessoa.
Quanto se gasta?
Como não estamos falando de valores físicos, mas imateriais, o seu investimento será em tempo e capacitação. Ou seja, é mais barato que pagar rescisões cotidianas de funcionários, arcar com ações trabalhistas ou ter resultados ruins nas metas estabelecidas – e, consequentemente, no caixa empresarial.
Recompensas físicas e emocionais por bons resultados são exemplos claros, mas dinâmicas e flexibilização de jornadas, por exemplo, não custam nenhum centavo. A médio e longo prazos isso reflete (e muito) nos resultados, com um gasto irrisório.
E como aplicar?
Para complementar, algumas dicas de como ‘pagar’ seus funcionários com salário emocional. Podemos citar:
– Flexibilização de horários e adoção de práticas como o home office;
– Apresentação e execução de projetos por parte dos colaboradores, de forma autônoma;
– Incentivos em ações/benefícios com/para a família dentro e fora da empresa;
– Capacitação constante;
– Linguagem propositiva, sempre exaltando os acertos e orientando sobre os erros;
– Planos de carreira que mostrem a importância de continuar dentro da empresa.
Por fim, após saber tudo sobre salário emocional, um último destaque: essa ferramenta não é feita apenas para as grandes empresas que já a adotam, como Nike ou Google. Pelo contrário, devem ser aplicadas até nos negócios familiares.
Afinal, como diria uma das mais marcantes publicidades brasileiras: têm coisas que o dinheiro não compra, não é mesmo? Acesse nosso blog e confira uma série de conteúdos, como este, que irão ajudar na rotina da sua empresa!
Se também tiver alguma experiência de como foi a aplicação desta técnica na sua empresa, conte pra nós nos comentários.
